domingo, 5 de julho de 2009

Dica sobre dinheiro e casamento - Livro “Meninas normais casam, meninas iradas investem na relação”

Gente, eu comprei o meu. Tá R$ 25,90 no Submarino, o mais barato que encontrei no Buscapé
As jornalistas Andrea Assef e Mara Luquet do blog
http://colunas.cbn.globoradio.globo.com/mulheresendividadas/ lançaram o terceiro livro da série Meninas Iradas: “Meninas normais casam, meninas iradas investem na relação”.
No livro falamos sobre dinheiro, maridos e famílias, uma combinação que pode ser explosiva.
Há um capítulo que falamos especificamente sobre as dívidas, que chamamos de “A outra”.
Um trecho muito bacana do livro
"Mas apesar de juro e multa esfolarem nosso bolso e maltratarem nossa alma, a parte mais cruel da dívida quando se está casada é comunicar ao marido a situação. Exige toda uma habilidade específica e vai doer no seu coração e testar seus nervos, mas é fundamental comunicá-lo da encrenca em que você se meteu.Esconder a verdade vai dar um trabalho danado e não ajuda. Já quando você deixa tudo claro poderá inclusive ganhar um aliado. Assim, respire fundo e vá direto ao ponto. Algumas sugestões de como fazer o comunicado:

Direta
"Tenho um problema, estou muito endividada. Correção, excessivamente endividada. Melhor, quebrei, esta é a realidade. Mas já comecei um plano de reestruturação”.Neste caso você não está pedindo ajuda, mas sim comunicando um problema.

Prática
Pegue os cartões de crédito e quebre um a um na frente dele e chorando diga: “Esses cartões me levaram a loucura, eu simplesmente não posso mais usá-los, nunca mais quero vê-los”.Para sair do buraco em que se meteu você precisará ficar longe de seus cartões de crédito. Isso não quer dizer que nunca mais poderá ter um. Ao contrário, assim que se livrar das dívidas poderá requisitar novos cartões que esperamos que você utilize com mais cuidado. No entanto, na hora em que estiver contando a seu marido que está quebrada financeiramente é muito importante que ele veja que você está firmemente disposta a resolver o problema e vê-la disposta a matar seu algoz (os cartões) vai ajudá-lo a acreditar na sua determinação.
Não basta comunicar o problema. Este é o primeiro passo. O segundo é ouvir todos os impropérios sobre sua habilidade de gestão financeira. É claro que depois de falir você não estará em condições de realçar seus dotes em manejar orçamentos. Portanto, releve muito do que ele disser, em boa parte ele terá razão e, pode apostar, vai ser duro de ouvir. Chore e nunca, nunca mesmo inicie um bate boca.
Tente entender, se ele está nervoso é porque se preocupa com a situação de vocês. Veja pelo lado positivo. Se ele não agisse de tal forma só haveria duas explicações: ou ele está pouco se importando com o casamento ou ele é tão irresponsável financeiramente quanto você. Nos dois casos não é um bom sinal.
É claro que você não deve permitir exageros. Ele pode desabafar, mas há limites. Quando você sentir que ele foi longe demais seja clara e diga que ele está passando dos limites e a está ofendendo. Diga que reconhece o erro, que o ama, que vai consertar sua vida financeira e saia para tentar esfriar os ânimos.
É claro que este será um momento tenso e pode ser mesmo o fim do seu casamento. Mas se isso acontecer é porque toda a estrutura já vinha mal e esta foi a chamada gota d’água. Neste caso, você estará descascando dois abacaxis de uma só vez. Mas também aí o tempo corre contra você. Tentar esticar casamentos que já não mais funcionam é um erro comum e que tem o poder de destruir sua auto estima e perspectivas futuras de reconstruir sua vida ao lado de alguém que a faça realmente feliz.Se as dívidas ajudaram a sair desta relação, bem, está aí então um ponto positivo. Além do mais, sua reestruturação financeira vai consumir muito da sua energia que faltará tempo para sofrer. Mãos à obra.
No entanto, se seu casamento está alicerçado em bases sólidas, você ganhará um aliado de peso, que é seu marido. Ele estará ao seu lado durante todo esse processo, vai poder ouvi-la, ajuda-la a montar planos de renegociação com credores, enfim, esta dificuldade momentânea poderá uni-los ainda mais."

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